quinta-feira, 9 de junho de 2011

Autor do mês - Junho


Órfã de pai e de mãe, Cecília foi criada por sua avó portuguesa, D. Jacinta Garcia Benevides. Aos nove anos começou a escrever poesia. Frequentou a Escola Normal no Rio de Janeiro, entre 1913 e 1916. Como professora, estudou línguas, literatura, música, folclore e teoria educacional. Em 1919, aos dezoito anos de idade, Cecília Meireles publicou o seu primeiro livro de poesias, Espectro, um conjunto de sonetos simbolistas.
Poetisa, professora, pedagoga e jornalista, Cecília Meireles nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 7 de novembro de 1901 e veio a falecer na mesma cidade em 1964. Casou-se duas vezes e deixou três filhas.
Entre 1925 e 1939, dedicou à sua carreira docente publicando vários livros infantis e fundando, em 1934, a Biblioteca Infantil do Rio de Janeiro. A partir desse ano, ensinou Literatura Brasileira em Portugal (Lisboa e Coimbra) e, em 1936, foi nomeada para a Universidade Federal.


A AVÓ DO MENINO
A avó
vive só.
Na casa da avó
o galo liró
faz “cocorocó!”
A avó bate pão-de-ló
E anda um vento-t-o-tó
Na cortina de filó.
A avó
vive só.
Mas se o neto meninó
Mas se o neto Ricardó
Mas se o neto travessó
Vai à casa da avó,
Os dois jogam dominó.

Cecília Meireles

Cecília Meireles

quinta-feira, 31 de março de 2011

Conto Andante




O Conto Andante saiu à rua neste início de  primavera. Já andou por várias turmas a espicaçar a criatividade de todos vós. Esta primeira fase de desenvolvimento das histórias irá ficar concluída a 29 de Abril.

Semana da Leitura

De 21 a 25 de Março celebrou-se a LEITURA! O mote escolhido foi Ler+Verde.
Tivemos várias actividades ao longo da semana: "Despertar para a Leitura", "Concurso de Leitura em voz alta" e "Ora diga lá um poema!". Pela manhã, todas as turmas foram "despertadas" com um texto previamente colocado no livro de ponto e que foi lido pelo professor. Na biblioteca ouvimos, todos os dias, excertos da " Árvore", do "Rapaz de Bronze", da "Vida Mágica da Sementinha" e de " Constantino, guardador de vacas e de  sonhos". Foram lidos poemas sobre a árvore e recordada alguma da nossa tradição oral (trava-línguas, lengalengas).Viveram-se momentos verdadeiramente mágicos em que o acto de LER foi o protagonista. Aqui ficam alguns registos desta semana...